terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Somos seres preocupados em agir, fazer, resolver, providenciar. Estamos sempre tentando planejar uma coisa, concluir outra, descobrir uma terceira. Não há nada de errado nisto – afinal de contas, é assim que construímos e modificamos o mundo. Mas faz parte da experiência da vida o ato da adoração. Parar de vez em quando, sair de si mesmo, permanecer em silêncio diante do Universo. Ajoelhar-se com o corpo e com a alma. Sem pedir, sem pensar, sem mesmo agradecer por nada. Apenas viver o amor calado que nos envolve. Nestes momentos, algumas lágrimas inesperadas – que não são nem de alegria, nem de tristeza – podem jorrar. Não se surpreenda. Isto é um dom. Estas lágrimas estão lavando sua alma.


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