quinta-feira, 7 de março de 2013

Da saudade Aquela que se faz presente no ausente Que tem o dom de eternizar Que guarda os brinquedos, os desenhos animados, o colo de alguém Que guarda os risos, os olhares perturbadores, as borboletas no estômago, as brincadeiras, as promessas, intensidades, aventuras, beijos e abraços de outrora. Guarda o cheiro da pele, a voz, o sorriso... Tanta coisa cabe nessa palavra, tanta relíquia, tanto amor, tanto afeto. O que ficou perdido num espaço do tempo. Uma parte dela é transbordada em tímidas lágrimas Outra num sorriso nostálgico, trazendo a certeza de que nada é em vão. Anjos, doçuras, travessuras, instantes, presentes, vontades, gente. Restou a saudade. Eternizei.



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