sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O Órfão e o Aleijado ----------- Era uma vez um pequeno menino que vivia em um orfanato e que desejava poder voar como um pássaro. Era muito difícil para ele entender por que não podia voar. Havia pássaros que eram maiores que ele, e eles podiam voar... E ele pensava: - Por que não posso voar? Tem alguma coisa errada comigo?. Um dia o pequeno menino fugiu do orfanato. Correu, correu e correu muito até que descobriu um parque onde crianças corriam e brincavam. Ele viu um outro pequeno menino que não podia correr e brincar com as outras crianças. Era aleijado. O órfão se aproximou do aleijado e perguntou: - Alguma vez você já quis voar como um pássaro? - Não - respondeu o menino que não podia caminhar ou correr - mas eu gostaria de caminhar e correr como os outros meninos e meninas. - Isso é muito triste. Falou o menino que queria voar. Nós podemos ser amigos? - É claro que podemos! respondeu o outro. Os dois pequenos meninos brincaram por horas. Fizeram castelos de areia... Emitiram sons engraçados com as bocas. Sons que os fizeram rir bastante. Então o pai do pequeno menino veio com uma cadeira de rodas para apanhar seu filho. O pequeno menino que queria voar se aproximou do pai de seu novo amigo e sussurrou algo em seu ouvido. - Isso seria ótimo disse o homem. O pequeno menino, que sempre desejou voar como um pássaro, correu até o novo amigo e disse: - Você é meu único amigo e eu gostaria que houvesse algo que eu pudesse fazer para você caminhar e correr como outros pequenos meninos e meninas. Mas eu não posso. Mas tem algo que eu posso fazer por você. O pequeno menino órfão virou-se e pediu ao amigo que subisse em suas costas. Depois ele começou a correr pela grama. Mais rápido e mais rápido ele correu, enquanto levava o pequeno menino aleijado às costas. Cada vez mais rápido ele corria pelo parque. O vento assobiava em suas faces. O pai do pequeno menino começou a chorar, vendo seu pequeno filho aleijado, agitando os braços para cima e para baixo, soltos ao vento, enquanto gritava bem alto: - EU ESTOU VOANDO, PAPAI. EU ESTOU VOANDO! E realmente "voava", feliz, com as asas da amizade.

Foto: O Órfão e o Aleijado



Era uma vez um pequeno menino que vivia em um orfanato e que desejava poder voar como um pássaro. Era muito difícil para ele entender por que não podia voar. Havia pássaros que eram maiores que ele, e eles podiam voar... 

E ele pensava:
- Por que não posso voar? Tem alguma coisa errada comigo?. 

Um dia o pequeno menino fugiu do orfanato. Correu, correu e correu muito até que descobriu um parque onde crianças corriam e brincavam. Ele viu um outro pequeno menino que não podia correr e brincar com as outras crianças. Era aleijado. 

O órfão se aproximou do aleijado e perguntou: 
- Alguma vez você já quis voar como um pássaro? 

- Não - respondeu o menino que não podia caminhar ou correr - mas eu gostaria de caminhar e correr como os outros meninos e meninas. 

- Isso é muito triste. Falou o menino que queria voar. Nós podemos ser amigos? 

- É claro que podemos! respondeu o outro. 

Os dois pequenos meninos brincaram por horas. Fizeram castelos de areia... Emitiram sons engraçados com as bocas. Sons que os fizeram rir bastante. Então o pai do pequeno menino veio com uma cadeira de rodas para apanhar seu filho. 

O pequeno menino que queria voar se aproximou do pai de seu novo amigo e sussurrou algo em seu ouvido. 
- Isso seria ótimo disse o homem. 

O pequeno menino, que sempre desejou voar como um pássaro, correu até o novo amigo e disse: 
- Você é meu único amigo e eu gostaria que houvesse algo que eu pudesse fazer para você caminhar e correr como outros pequenos meninos e meninas. Mas eu não posso. Mas tem algo que eu posso fazer por você. 

O pequeno menino órfão virou-se e pediu ao amigo que subisse em suas costas. Depois ele começou a correr pela grama. Mais rápido e mais rápido ele correu, enquanto levava o pequeno menino aleijado às costas. Cada vez mais rápido ele corria pelo parque. O vento assobiava em suas faces. 

O pai do pequeno menino começou a chorar, vendo seu pequeno filho aleijado, agitando os braços para cima e para baixo, soltos ao vento, enquanto gritava bem alto: 
- EU ESTOU VOANDO, PAPAI. EU ESTOU VOANDO! 

E realmente "voava", feliz, com as asas da amizade.


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